ESG e agricultura familiar, uma conexão que gera impacto de verdade

Se você acompanha os movimentos do mercado, provavelmente já se deparou com a sigla ESG. Mas afinal, o que é ESG? E mais do que isso: como transformar essa palavra cada vez mais utilizada por tantas empresas, investidores e veículos de mídia em algo real, concreto e que gere impacto de verdade?

É sobre isso que vamos conversar hoje. Aqui no FINAPOP, acreditamos que ESG não pode ser só um selo, uma modinha ou uma estratégia de marketing. Para nós, ele tem tudo a ver com a vida real: com quem produz alimentos, com quem cuida da terra, com quem planta e colhe não só comida, mas também dignidade, justiça e sustentabilidade.

Neste artigo, você vai entender melhor como tudo isso se conecta e qual o papel de cada um de nós nesse contexto. Acompanhe com o FINAPOP mais um conteúdo que vai ampliar sua perspectiva!

ESG: o que é e por que você deveria se importar

A sigla ESG vem do inglês Environmental, Social and Governance, que em português significa Ambiental, Social e Governança. Na prática, ela representa os três pilares fundamentais para avaliar se uma empresa ou investimento gera impacto positivo no meio ambiente, na sociedade e na gestão dos seus processos.

Mas isso não é um assunto novo. Na verdade, o conceito surgiu lá em 2004, em um relatório do Banco Mundial em parceria com a ONU chamado “Who Cares Wins”, que já apontava: empresas que cuidam do planeta e das pessoas são mais resilientes e lucrativas no longo prazo.

De lá pra cá, esse conceito ganhou força. Hoje, segundo dados da consultoria PwC, 83% dos investidores estão dispostos a pagar mais por ativos que cumpram critérios ESG, e mais de 70% das empresas brasileiras já adotam algum tipo de prática ESG em suas operações.

Neste contexto, é possível perceber que o ESG não é só uma tendência passageira. Pelo contrário: ele se consolidou como um caminho inevitável para quem quer investir, alinhando retorno financeiro e impacto positivo. 

Mas para entender como isso se aplica na prática — e no seu dinheiro —, é fundamental conhecer a base desse conceito. E é aí que entram os três pilares do ESG.

E quais são os 3 pilares do ESG?

Os pilares do ESG funcionam como um mapa que orienta empresas, investidores e projetos que realmente querem gerar impacto. 

Cada letra da sigla ESG representa um compromisso: com o meio ambiente, com as pessoas e com a ética nos processos. Vamos entender melhor cada um deles?

Ambiental (E): Cuida dos impactos no meio ambiente: redução de emissão de carbono, uso consciente de recursos naturais, combate ao desmatamento, preservação da biodiversidade, gestão de resíduos e muito mais;

Social (S): Garante práticas que respeitam e promovem direitos humanos, condições dignas de trabalho, inclusão social, diversidade, respeito às comunidades e geração de impacto positivo para a sociedade;

Governança (G): Trata da ética, transparência, combate à corrupção, responsabilidade nos processos e gestão justa, tanto interna quanto externamente.

Agora que você entendeu o que é ESG e seus pilares, é importante trazer isso para o chão, para vida, para prática. E sabe quem faz isso como ninguém? As famílias agricultoras e as cooperativas da agricultura familiar.

ESG e agricultura familiar: conexão que faz todo sentido

Quando falamos de ESG na prática, não tem como ignorar quem vive da terra e para a terra. A agricultura familiar e os assentamentos da reforma agrária são exemplos vivos de modelos produtivos que alinham impacto ambiental, social e governança. 

Acompanhe conosco como eles se conectam:

No pilar ambiental

• Responsável por grande parte da produção de alimentos que chegam à mesa dos brasileiros, a agricultura familiar prioriza produção sem agrotóxicos, com respeito aos biomas e práticas regenerativas;
  
• As cooperativas do campo que adotam práticas agroecológicas, o que vai muito além da produção orgânica, cuidando da água, do solo, da biodiversidade e da saúde de quem planta e de quem consome;

No pilar social

• A base da agricultura familiar é a cooperação, a solidariedade e a geração de renda no campo, combatendo as desigualdades sociais;
  
• Promove autonomia, trabalho digno e desenvolvimento local, com acesso a direitos, educação, saúde e cultura;
  
• As famílias camponesas constroem redes que garantem segurança alimentar, soberania e preservação dos saberes ancestrais e culturais.

No pilar de governança

• Cooperativas do campo funcionam com gestão democrática, onde cada associado tem voz, voto e participação nas decisões;
  
• A transparência financeira e a distribuição justa dos resultados fazem parte da essência desses modelos;
  
• Além disso, movimentos populares do campo organizam milhares de famílias em sistemas produtivos eficientes, saudáveis e sustentáveis — sendo referência mundial em práticas de governança social.

Percebe como ESG e agricultura familiar estão profundamente conectados? E mais: investir nesse modelo é, na prática, investir em ESG de verdade — com impacto direto, concreto e visível.

ESG além dos rótulos: cuidado com o greenwashing

Você provavelmente já ouviu falar em empresas que falam de ESG, mas, na prática, fazem mais marketing do que mudança real, né? Esse é o famoso greenwashing — quando uma empresa tenta parecer sustentável sem, de fato, ser.

No campo dos investimentos, isso também acontece. Grandes fundos se dizem verdes, sustentáveis, responsáveis… mas financiam, por exemplo, latifúndios que promovem desmatamento, monoculturas e exploração de mão de obra.

Por isso, a pergunta que fica é: você sabe realmente onde está investindo o seu dinheiro?

Aqui no FINAPOP, fazemos questão de garantir que cada centavo investido vá diretamente para fortalecer quem produz alimento saudável, quem protege o meio ambiente e quem constrói justiça social no campo. E mais: cada investidor tem acesso a todas as informações de forma transparente.

Investir com ESG na prática é possível (e necessário)

Se você acha que ESG é só para grandes empresas ou fundos milionários, está na hora de rever esse conceito.

A verdade é que o impacto começa onde seu dinheiro está. E quando você escolhe investir em modelos produtivos que respeitam a vida, a natureza e as pessoas, você está aplicando na prática os princípios ESG.

Por isso, aqui no FINAPOP, criamos uma plataforma onde qualquer pessoa pode investir a partir de 100 reais e financiar diretamente cooperativas da agricultura familiar e assentamentos da reforma agrária.

Tudo isso de forma segura. Nossas operações são estruturadas juridicamente, com contratos, garantias e acompanhamento de perto. 

Além disso, os retornos são financeiros e sociais: você recebe seu dinheiro de volta com rendimento justo e, de quebra, ajuda a construir um futuro mais saudável, sustentável e justo.

ESG na prática é investir na vida, no campo e no futuro

Se tem uma coisa que ficou clara até aqui é que ESG na prática não é sobre discursos, mas sobre escolhas. 

E escolher investir na agricultura familiar, nas cooperativas, na agroecologia e na reforma agrária é, sem dúvidas, a forma mais direta de alinhar seu dinheiro aos seus valores.

• Porque não existe futuro sustentável sem terra;
• Não existe ESG sem quem cuida da água, da biodiversidade e dos alimentos;
• Não existe impacto social sem quem planta dignidade e colhe justiça.

E aí? Vamos fazer parte dessa transformação? ESG não é só uma sigla: é um caminho real, possível e urgente. 

Acesse agora mesmo a nossa plataforma de investimento e descubra como é possível fazer seu dinheiro render de forma justa, saudável e sustentável.

Gostou do conteúdo? Esperamos que ele tenha te ajudado a conhecer mais não só sobre ESG e sua relação com a agricultura familiar, mas também a fortalecer sua conexão com ações que constroem um futuro melhor para todos nós. Até a próxima!